
te segurei em embaraços altenados de rudes alardes, sonhos e movimentos sem sentido. me dei sentido, contudo, no fechamento dos meus toques; das mãos sutis, radicalizei por independência. do meu pulso, torturei meu encalabouçados trangressivos impulsos. psicomorfose era pouco. fechei os olhos para finalmente abri-los cegos. matei cognições para finalmente renascerem céticas. teus abraços de memórias acabaram com os meus últimos esforços.



me mantive em desesperantes velocidades frenadas por dores de cabeça, consciência e sentidos sem julgamentos. te julguei, contudo, do afago do nulo ao deboche do malhonete; da reinvenção de Morel, desliguei sua projeção. diante do destino ermo, pintei de transparência meu ventríloco vidro-quase-água. ambulância metamorfomática foi pouco. troquei meus gostos em um brechó de efemeridades para vestir-me novo. despertei lango da tristura para habitar na lisergia da melúria. teus abraços de memórias acabaram com os meus últimos esforços
te guardei em prantos contidos em descansos frios e sem lágrimas. contudo, me fiz sorrisos oportunos em lampejantes privações; do desejo, esqueci os passos. do amor, confundi moralidades em desordeiro torpor. esquivo morfismo em vão. forcei a gargalhada para falsamente repousar insone. me disse perverso para subitamente reencontrar um choro sem medo. teus abraços de memórias acabaram com os meus esforços