
Outro dia uma esquina havia uma casa e uma família destrona, transitória de canto e canto por prédios e escadarias abaixo como outros loucos fatíferos. Brandam de fome e esquecimento de tantos lamentos em pro pudor, de lentos toques escuros de tons e futuros iguais. Dia, noite, digitam segredo e sonho, tolo e abril em colisão de mentiras. Fugas américas de foros sem brilho, vazios pela decrepitude moral, crescidos em verdades absolutas de brutalidade. Trabalharam no ódio em seu orgulho para qualificar o espaço de sua lápide.




O sangue que escorre entre os nossos dentes, os podres que matamos para sentar em cadeiras confortáveis e limpas de toda brutalidade. Socializamos nossas salas e investimentos. Paz branca para toda humanidade que sangra em nossos calçados. Empanado, frito, salgado, por favor, não demore meu escravo, “Teu vacilo é o teu passado”. I got power, very power, sufocated, dominaded. Recheio cheiroso de carne moída micológica a parte. Late, rale, sofra em conluio dos líderes da cadeia dominatória. Sonhos se desistem aqui e em pane, depois de tanto desperdício de vidas. Adeus, amigos. Rio sozinho em minha vista privilegiada.




Tudo que passou foi consequência de anos de exploração. Primeiro, vieram os que importam para sugar o suficiente do que temos, depois aqueles que retiraram o que sobrou sem se importar se tudo estava destruído. O final mesmo foi a retomada e o nascimento de algo não estava planejado para acontecer. Tomaram uma virada e a virada está de olho em seu lugar. A guerra está entre deixar isso acontecer ou acabar com eles, mas parece que não há como vencê-los. Eles são muitos, e juntos, são fortes. Temos medo de perder, mas tudo vai ser perdido. A culpa cristã prevalecerá, mas o destino é forte demais para qualquer deus. Ele está na cruz para todos que iniciam a revolução. Quem poderá se salvar do destino melhor? A luta está em cada alma de esperança, na voz, nos cantos, nos dias melhores que sempre chegam graças aos que acreditam. O poder está virado em cacos no chão para um porcento que sofrerá a ira dos novos tempos. Que iniciem.






